quarta-feira, 18 de junho de 2008

O Uso da Água no Mundo

Milhares de pessoas nascem por dia e cada vez mais a longevidade aumenta. Essas novas vidas que se somam às vidas já existentes e sobrecarregam nosso frágil meio ambiente. Recursos tidos como inesgotáveis se tornam cada vez mais escassos, como é o caso da água. A educação é um ótimo instrumento de preservação já que a poluição o desmatamento e o aquecimento global são as maiores ameaças à água.

O uso racional da água, o não desperdício e a não poluição devem ser incentivados, assim podemos prolongar a durabilidade dos nossos recursos. A poluição inutiliza grandes porções de água e uso racional além de economizar o recurso ainda mostra uma tendência de conscientizar os usuários da importância desse bem.

A preservação da natureza evita o assoreamento dos rios e reduz o aquecimento global. Além disso, preserva a fauna e a flora, que são cada vez mais ameaçados. Destruir a fauna e a flora afeta a biodiversidade, o que trás inúmeros problemas.

A conscientização de que estamos saturando os recursos naturais do nosso planeta deve ser feita. A educação é uma das poucas coisas que pode reduzir o iminente esgotamento natural e assim preservar a vida por pelo menos mais alguns séculos.

Brasil ou Brasis?

O Brasil é um contraste de culturas. As misturas vão dos rituais, como dar flores a Iemanjá e ir à missa aos domingos à comida, como o acarajé e o pão de queijo. Apesar do povo brasileiro de maneira geral lidar bem com suas diferenças ainda temos muito o que evoluir. Essa evolução só nos trará progresso

Como aborda Roberto da Matta em seu livro, o que faz do brasil, Brasil?, o povo brasileiro tem seu jeito de ser, seu jeitinho brasileiro. Somos um povo que apesar dos males que nos assolam vivemos em paz sorrindo e enganando as adversidades. As diferenças sociais são fruto da má administração desse país e é injusto o povo pagar por isso

Se um pai de santo resolvesse se apresentar em frente à Basílica de São Pedro, haveria um enorme choque cultural. Por outro lado vemos isso a qualquer hora do dia em Salvador. É esse respeito que enobrece o povo. E é esse respeito que os ditos “donos do Brasil” devem ao povo desse país

O Brasil é uma grande nação e os habitantes dessa vêm colaborando para consagrá-la ainda mais como tal. Entretanto nossos governantes parecem não querer contribuir. O brasileiro tem que desenvolver uma consciência política, só assim poderá ter suas qualidades e sua cultura única valorizadas.

As Exigências do Mercado

O mercado de trabalho vem se tornando mais seletivo, as qualificações das pessoas se tornam ultrapassadas a cada segundo. Podemos achar exemplos disso em nosso dia-a-dia. A graduação se tornou quase um pré-requisito para se ingressar, de forma competitiva, no mercado de trabalho outros itens imprescindíveis são o inglês e o espanhol.

Apesar da competição que essa necessidade por qualificação causa ela também é um empurrão para os avanços. O homem cresce de acordo com a pressão que se exerce sobre ele, ninguém teria inventado a roda se não tivessem de carregar peso. Áreas como a medicina se tornam super especializadas, essa especificação aprofunda as pesquisas o que trás apenas vantagens à saúde e assim às pessoas.

A organização mundial do trabalho considera analfabeto o trabalhador que não domina sua língua natal mais o inglês. Essa exigência reafirma a importância do inglês para quem almeja alguma projeção profissional. Com a criação do MERCOSUL o espanhol também se torna fundamental para as relações entre os países desse bloco econômico.

O conhecimento pode trazer apenas vantagens e, agora mais que nunca, o mercado necessita, reconhece e recompensa as qualificações. Os investimentos na área da educação ainda são a melhor aposta, tanto se esse investimento vem do governo, dos pais ou até da própria pessoa a usufruir.

A revolução sexual de 1968

Entre os anos 60 e 70 se passou a revolução sexual. O auge desta foi em 1968, o ano das mudanças de maneira geral. Em vários aspectos esse ano transformou o mundo, desde questões políticas até lutas feministas como a pelo direito ao uso da pírula. O estopim da luta ocorreu em Maio de 68, quando alunos da universidade de Nanterre lutaram pelo direito de dormir no mesmo dormitório homens e mulheres. As mudanças comportamentais se propagaram por todo mundo.

A luta pela liberdade tinha várias finalidades, dentre elas igualar os direitos de homens e mulheres, criar um clima de aceitação. O sexo passou a ser algo banal, houve uma tentativa de acabar com o tabu que o assunto carregava. O uso de drogas favorecia essa revolução, pois quanto mais alteradas as pessoas estavam menos juízo de valos faziam e mais espontâneas e liberais elas ficavam.
Enquanto as feministas lutavam pelo direito aos métodos contraceptivos outros grupos lutavam pelo direito de existir, os homossexuais é um exemplo desses grupos. A discriminação e a repressão era muito presente e com a revolução os reprimidos avistaram a chance de se impor a sociedade.

Temas como o uso da pírula também entrou na revolução. As mulheres lutavam pelo direito à escolha de ter ou não filhos, assim deixariam de ser objetos sexuais, que por acaso produziam herdeiros, e poderiam passar a ser parte do mercado de trabalho. A escolha viria em um momento muito oportuno uma vez que uma das justificativas para a não empregar as mulheres era o longo período que a mulher se ausentava a cada gravidez.

Uma vez que o sexo não significava nada as pessoas deveriam viver uma vida sem regras, se drogar o quanto quisessem. Ter tantos parceiros sexuais quanto quisessem. Ter filhos quando desejassem e fosse oportuno. Essa falta de regras acabou por desestruturar a base da sociedade, a família. Os valores familiares caíram e as regras repressoras que forçavam a mulher a ser o alicerce das famílias já não eram mais obedecidas. A mulher ganhou espaço no mercado de trabalho e agora tentava, apesar da discriminação remanescente, caminhar com as próprias pernas.

As mudanças comportamentais tiveram reações, mas as mais forte não veio dos anti-revolucionários, mas sim dos participantes da revolução. Por mais que aquela geração aspirasse por liberdade essa foi tida em demasia. De uma sociedade onde o sexo não era nem tratado à uma sociedade onde o mesmo era feito indiscriminadamente com vários parceiros houve um grande salto, maior que a capacidade de relevar os velhos princípios. As pessoas não podiam ignorar seus sentimentos, o ciúme e o apego emocional ainda eram presentes. Talvez o maio empecilho à revolução tenham sido as doenças sexualmente transmissíveis. Como ter relações com desconhecidos se através dessas as pessoas se arriscavam a pegar doenças fatais, como a do vírus que recém aparecia, a AIDS.

A revolução sexual não conseguiu tudo que se propôs, mas foi responsável por grandes avanços. Devido a maior liberdade perdeu-se boa parte da vergonha de se abordar temas relacionados ao sexo, isso não só contribuiu para uma maior comercialização de coisas relacionadas ao sexo como também permitiu o inicio do tratamento de DSTs. A revolução trouxe a liberdade para se usar métodos contraceptivos, como a pírula e a camisinha. As mudanças na relação homem mulher, a igualdade nas famílias, as conquistas feministas e homossexuais também são um avanço. Mas talvez em curto prazo a maior conquista para a época foi o relaxamento da censura, que permitiu uma maior mobilização pelo fim da ditadura e a volta à democracia.

Ética e Responsabilidade, Uma Questão Relativa

O mundo é cada vez mais relativo. Essa afirmação pode ser projetada em várias áreas, dentre as quais está a ética e a responsabilidade. O que é ser ético? Passando a polemica para o universo jornalístico, quais as regras? O que deve e o que não deve ser publicado?

Claro que a resposta não é como a de uma equação matemática, perfeita, sem interferência de elementos externos. Cada caso deve ser analisado individualmente. É nessa análise que a subjetividade se mostra. Uma pessoa sem nenhuma ética publicaria qualquer reportagem, falsa ou verdadeira, parcial ou imparcial. Um bom jornalista sabe medir o peso de suas ações. Medir a importância da matéria para a sociedade e os prejuízos que a notícia causara de se decidir. Calcular os malefícios que uma notícia pode causar é indispensável a todo jornalista que respeite que o acompanha.

Saindo da área da publicação existe um tipo de falta de ética, e de responsabilidade, que quase todos repreendem. A invenção de uma reportagem. Além de não acrescentar nada, essa falsa informação as vezes até prejudica.

A ética é diretamente ligada a responsabilidade. Um jornal ético sabe a responsabilidade que tem com seus leitores, ouvintes ou telespectadores. E quando esses “seguidores” do jornal são forcas políticas ou econômicas e exigem certas manipulações ou omissões de informações?

Cada caso tem seu dilema, mas supondo que um colunista, que fala sobre economia, trabalhe “para os bancos”. Esse jornalista deve escrever sobre os juros no Brasil. Será que ele escreverá “o Brasil tem o juros mais alto do mundo”? ou ele escreverá “devido às instabilidades econômicas de um país de terceiro mundo, o Brasil tem seus juros acima da média mundial”? logicamente o segundo parece bem menos polemico e agradará melhor aos seus “chefes”. Porém, ele não explicitou a informação, bem como não a omitiu por inteiro. Essa manipulação é outro caso onde a ética e a responsabilidade se tornam duvidosos.

A ética e a responsabilidade são temas muito relacionados, não é possível tratar de um dos tópicos sem o outro. A subjetividade hoje é aplicada até a verdade, quem imaginaria a verdade como algo relativo a almas décadas atrás? Como todo tema subjetivo, a ética está sujeita a interpretações variadas e cada interpretação pode obter verdades completamente opostas.