O mundo é cada vez mais relativo. Essa afirmação pode ser projetada em várias áreas, dentre as quais está a ética e a responsabilidade. O que é ser ético? Passando a polemica para o universo jornalístico, quais as regras? O que deve e o que não deve ser publicado?
Claro que a resposta não é como a de uma equação matemática, perfeita, sem interferência de elementos externos. Cada caso deve ser analisado individualmente. É nessa análise que a subjetividade se mostra. Uma pessoa sem nenhuma ética publicaria qualquer reportagem, falsa ou verdadeira, parcial ou imparcial. Um bom jornalista sabe medir o peso de suas ações. Medir a importância da matéria para a sociedade e os prejuízos que a notícia causara de se decidir. Calcular os malefícios que uma notícia pode causar é indispensável a todo jornalista que respeite que o acompanha.
Saindo da área da publicação existe um tipo de falta de ética, e de responsabilidade, que quase todos repreendem. A invenção de uma reportagem. Além de não acrescentar nada, essa falsa informação as vezes até prejudica.
A ética é diretamente ligada a responsabilidade. Um jornal ético sabe a responsabilidade que tem com seus leitores, ouvintes ou telespectadores. E quando esses “seguidores” do jornal são forcas políticas ou econômicas e exigem certas manipulações ou omissões de informações?
Cada caso tem seu dilema, mas supondo que um colunista, que fala sobre economia, trabalhe “para os bancos”. Esse jornalista deve escrever sobre os juros no Brasil. Será que ele escreverá “o Brasil tem o juros mais alto do mundo”? ou ele escreverá “devido às instabilidades econômicas de um país de terceiro mundo, o Brasil tem seus juros acima da média mundial”? logicamente o segundo parece bem menos polemico e agradará melhor aos seus “chefes”. Porém, ele não explicitou a informação, bem como não a omitiu por inteiro. Essa manipulação é outro caso onde a ética e a responsabilidade se tornam duvidosos.
A ética e a responsabilidade são temas muito relacionados, não é possível tratar de um dos tópicos sem o outro. A subjetividade hoje é aplicada até a verdade, quem imaginaria a verdade como algo relativo a almas décadas atrás? Como todo tema subjetivo, a ética está sujeita a interpretações variadas e cada interpretação pode obter verdades completamente opostas.
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