Deparei-me pensando sobre a minha vida, num momento de tédio extremo, trancada em uma sala de aula. Resolvi escrever sobre um dos maiores erros da minha vida: continuar no cursinho pré-vestibular.
Atualmente só de freqüentar o prédio do cursinho já me revolta. As pessoas erram uma vez, mas a segunda é burrice. Passei seis meses nesse inferno que é o pré-vestibular e ao final desse semestre infernal, em uma atitude idiota, resolvi tentar mais seis meses.
Eu sempre tive tendência a julgar as pessoas, mas quanto mais o tempo passou mais eu tornei isso uma rotina. De tanto rotular os seres que freqüentam esse lugar inóspito eu consegui dividir eles em quatro grandes grupos: as promessas, os vagabundos, os estranhos e os apáticos.
O primeiro grupo é o das promessas. Esses não comem nem dormem, só estudam. Existem alguns relatos de comunicação, mas essa é usada raramente e apenas para obter conhecimento. Esses seres se excluem socialmente e chegam a passar anos lutando por sua preciosa vaga na federal.
Os vagabundos são os que estão no cursinho por que os pais os mandam ir. Eles são os mais conformados com seu fracasso e estão lá apenas para agradar os que lhes sustentam. Até o fim do semestre esses alunos normalmente impõem uma conformação coletiva quanto ao fato de que eles não vão passar e que aquilo foi tempo e foi dinheiro desperdiçado.
O grupo mais diversificado e, ao mesmo tempo, mais irritante é o dos estranhos. Os integrantes do grupo atingem o seu auge quando viram promessas, mas poucos chegam até esse estágio. Esse grupo tem os hábitos muito similares aos nerds que se encontra no ensino médio. Eles imitam cada palavra dos professores e passam o dia falando sobre estudos e provas de vestibular, por exemplo. Eles tendem a se achar populares, forçam amizade com tudo, de professores a alunos, passando inclusive por bedéis e faxineiros.
Os apáticos compõem um grupo complexo. Sua situação pode vir devido à timidez ou a uma tendência anti-social mesmo. Não são viciados em estudos, mas costumam prestar atenção na aula. Ao contrário dos estranhos e das promessas, que parecem fazer do cursinho suas casas, os apáticos raramente são vistos no cursinho fora do horário de aula.
Esses são os quatro grupos principais, existe a possibilidade de uma leve mistura, mas sempre algum sobressalta. Tentei me encaixar em algum dos grupos, mas tive que crias um subgrupo nos vagabundos, os ausentes.
Continuar no pré-vestibular foi o maior erro que eu consigo me lembrar. Mal posso esperar pelo fim dessa tortura, já estou contando os dias para o fim, agora falta pouco mais de um mês. Pelo menos as aulas de exatas me rendem alguns textos ou desenhos menos desinteressantes que a matéria dada.
Atualmente só de freqüentar o prédio do cursinho já me revolta. As pessoas erram uma vez, mas a segunda é burrice. Passei seis meses nesse inferno que é o pré-vestibular e ao final desse semestre infernal, em uma atitude idiota, resolvi tentar mais seis meses.
Eu sempre tive tendência a julgar as pessoas, mas quanto mais o tempo passou mais eu tornei isso uma rotina. De tanto rotular os seres que freqüentam esse lugar inóspito eu consegui dividir eles em quatro grandes grupos: as promessas, os vagabundos, os estranhos e os apáticos.
O primeiro grupo é o das promessas. Esses não comem nem dormem, só estudam. Existem alguns relatos de comunicação, mas essa é usada raramente e apenas para obter conhecimento. Esses seres se excluem socialmente e chegam a passar anos lutando por sua preciosa vaga na federal.
Os vagabundos são os que estão no cursinho por que os pais os mandam ir. Eles são os mais conformados com seu fracasso e estão lá apenas para agradar os que lhes sustentam. Até o fim do semestre esses alunos normalmente impõem uma conformação coletiva quanto ao fato de que eles não vão passar e que aquilo foi tempo e foi dinheiro desperdiçado.
O grupo mais diversificado e, ao mesmo tempo, mais irritante é o dos estranhos. Os integrantes do grupo atingem o seu auge quando viram promessas, mas poucos chegam até esse estágio. Esse grupo tem os hábitos muito similares aos nerds que se encontra no ensino médio. Eles imitam cada palavra dos professores e passam o dia falando sobre estudos e provas de vestibular, por exemplo. Eles tendem a se achar populares, forçam amizade com tudo, de professores a alunos, passando inclusive por bedéis e faxineiros.
Os apáticos compõem um grupo complexo. Sua situação pode vir devido à timidez ou a uma tendência anti-social mesmo. Não são viciados em estudos, mas costumam prestar atenção na aula. Ao contrário dos estranhos e das promessas, que parecem fazer do cursinho suas casas, os apáticos raramente são vistos no cursinho fora do horário de aula.
Esses são os quatro grupos principais, existe a possibilidade de uma leve mistura, mas sempre algum sobressalta. Tentei me encaixar em algum dos grupos, mas tive que crias um subgrupo nos vagabundos, os ausentes.
Continuar no pré-vestibular foi o maior erro que eu consigo me lembrar. Mal posso esperar pelo fim dessa tortura, já estou contando os dias para o fim, agora falta pouco mais de um mês. Pelo menos as aulas de exatas me rendem alguns textos ou desenhos menos desinteressantes que a matéria dada.